quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Fiz um castelo, ou foi uma casa, ou foi um Céu.
Na minha suposta verdade não existiu nenhum castelo,

e dentro dele eu guardava minhas fantasias.
Meus papéis eram jogados de escada abaixo
e voavam pelas centenas de janelas
e se debandaram na transparência das letras.
A tinta era fraca; fechei janelas,
portas e fendas para que o jarro enfeitado de flores não se quebrasse.

Murcharam...

Acendi todas as velas, lâmpadas e fiz o fogo nas brasas para que o Sol não se fosse:
a noite caiu lavando meus risos de Estrelas.

Nada poderia deter o Tempo, e a fantasia, nem mesmo agora, poderia ser meu albergue.

Um comentário:

Unknown disse...

Quero sim, mais beijo na boca e no pescoço.
Pensar sobre as pessoas e seus impulsos de bondade.
Quero cozinhar e experimetar sabores.
Momentos sutis de vaidade.
Quero escolher o que ver na TV.
Um gato vira-lata pra fazer cafuné.
Um rádio que toque música boa.
Minha vida e não a de outra pessoa.