quarta-feira, 4 de junho de 2008

fui eu que quis, eu que fiz, pra você

Sozinha sentada em uma mesa de bar
Um cigarro atrás do outro, uma caneta e alguns papéis rabiscados.
Procurando num breu uma companhia
Que consiga, mesmo com uma piada sem graça.
Tirar toda e qualquer melancolia.

Quero a simplicidade dos amores sinceros; construir no dia-a-dia os elosem confidências trocadas, das experiências vivenciadas, em verdades roubadas.

Porque você não está aqui
Por que garrafas de rum não me satisfazem mais
A garrafa quase vazia e o pensamento em outro lugar.

Que minhas decepçõesnão me suscitem tristezas vãs. Porque existe algo maiorpelo qual prosseguir, além do instinto de sobrevivência, a esperança de, como ser humano, evoluir.

Revelar-me a cada momento, descobrindo-te em esboços imaginários. Mãos que deslizam ávidaspelas tuas costas, o calor da respiração, o toque da língua.. Quantas coisas a serem ditas..Teu olhar indecifrável, tua silhueta longaque se perde em qualquer esquina do tempoe, a incerteza de que me queres.

Gosto deste teu jeito displicentede expressares o que sentes.Falas da alegria ou da dor com palavras simples,mas tu as tornas diferentes.Agora, deixa-me ir,levando-te comigo na memória,para depois te reencontrar nos sonhose te fazer dormir.

Nenhum comentário: